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quinta-feira


"Há sempre coisas que se quebram. Vidro, pratos e unhas. Carros, contractos e batatas fritas. Podemos quebrar um recorde, quebrar a fúria bravia de um cavalo para o domar, quebrar um dólar em trocos. Podemos quebrar o gelo. Há quebras no trabalho para fazer um intervalo para o café ou para almoçar, para se evadir da prisão. Quebra-se a noite para ceder o lugar ao alvorecer, quebram-se as ondas, quebram-se as vozes. Podem-se quebrar as correntes. Também o silêncio e a febre.
Quebram-se as promessas,Quebram-se os corações."

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